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RAUL POMPÉIA NOME LITERÁRIO: POMPÉIA, Raul. NOME COMPLETO: POMPÉIA, Raul d’Ávila. PSEUDÔNIMO: Rapp; Pompeu Stell; Um moço do povo; Y. Niomey e Hydgard; R.; Lauro; Fabrício; Raul D. Raulino Palma; Procopius. NASCIMENTO: Angra dos Reis, RJ, 12 de abril de 1863. FALECIMENTO: Rio de Janeiro, RJ, 25 de dezembro de 1895. |
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BIOGRAFIA Romancista, contista, cronista, poeta, advogado, jornalista. Aos dez anos foi internado no colégio do professor Abílio César Borges, no Rio de Janeiro. Mais tarde, matriculou-se no externato do Imperial Colégio Pedro II, onde completou o estudo de humanidades, destacando-se como orador. Começando o curso de direito em São Paulo (1881), deixou-se influenciar por idéias materialistas, positivistas e revolucionárias da época, empolgando-se pelas causas abolicionista e republicana. Atacando a oligarquia dominante através de comícios públicos, ou de caricaturas e artigos publicados em diversos jornais, sofreu perseguições políticas que culminaram com a sua reprovação nos exames finais da faculdade. Transferiu-se para a cidade de Recife, a fim de concluir o curso. Foi de intensa atividade intelectual a sua permanência nesta cidade, de onde remetia suas colaborações para os jornais do Rio de Janeiro, cidade para qual retornou em 1885. Em 1893, publicou a charge "O Brasil crucificado entre dois ladrões", hostilizando ingleses e portugueses, causando escândalo no meio político. Devido as suas posições político-ideólogicas, foi atacado por Olavo Bilac num artigo de jornal. Pompéia o desafiou para um duelo que não chegou a se consumar. Em 1895, é demitido da direção da Biblioteca Nacional, para onde havia sido nomeado. Um artigo de Luís Murat traz-lhe grande abatimento moral e no dia de Natal suicida-se com um tiro no coração. |
Fonte do Texto: Biblioteca Nacional |